|
À medida que os combates se reduzem no Iraque – mas não por completo, conforme ressaltou o vice-diretor de operações do Comando Central norte-americano, general Vincent Brooks -, os Estados Unidos distribuíram, nesta sexta-feira, uma lista de 55 líderes do regime de Saddam Hussein que devem ser "perseguidos, mortos ou capturados".
Em sua entrevista coletiva diária em Doha, no Catar, Brooks disse que alguns dos procurados já podem estar presos ou mortos.
O objetivo das autoridades militares norte-americanas é obter mais informações, junto à população iraquiana, que ajudem a traçar o paradeiro da liderança iraquiana.
A lista será divulgada publicamente no fim de semana, segundo Brooks, mas os comandantes da coalizão anglo-americana no campo de batalha já receberam cartões com fotos e dados dos 55 procurados.
No Afeganistão, o general Tommy Franks, chefe do Comando Central dos Estados Unidos, declarou, também nesta sexta-feira, que Saddam Hussein e seu regime "estão mortos ou correndo feito o inferno".
Franks conversou com jornalistas após visitar tropas norte-americanas na Base Aérea de Bagram.
Indagado sobre a incapacidade dos Estados Unidos e seus aliados em capturar Saddam Hussein ou mesmo Osama bin Laden – o líder da rede terrorista Al Qaeda -, Franks reagiu: "Suspeito que estejamos chegando perto, mas nunca se sabe".
O general também resumiu rapidamente as ações militares norte-americanas no Iraque e no Afeganistão.
"Ainda temos muito trabalho a fazer aqui no Afeganistão. E também no Iraque", disse.
Segundo Franks, a lição mais notável que foi aprendida no Afeganistão e pode ser aplicada no Iraque é que "ao mesmo tempo em que se trabalha visando a derrubar um regime, é extremamente importante estar preparado para dar assistência humanitária ao povo".
|
