O conselho do fundo de pensão de funcionários de Furnas, Fundação Real Grandeza (FRG), adiou uma decisão sobre a possível substituição de comando. Para que houvesse a votação sobre o caso, quatro dos seis conselheiros deveriam votar à favor, o que não aconteceu, de acordo com a Globonews.
A proposta para trocar o comando já havia sido apresentada e rejeitada em 2008, ainda segundo o telejornal. O conselho é formado por três indicados de Furnas e três escolhidos pelo sindicato que representa os trabalhadores.
De acordo com O Dia, os funcionários da Furnas, empresa responsável pelo fornecimento de eletricidade em parte dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, paralisaram as atividades desde as 7h30, em todas as unidades da empresa. O movimento foi para impedir que o fundo de pensão substituísse o diretor-presidente Sergio Wilson Ferraz Fontes, e o diretor-financeiro Ricardo Carneiro Gurgel Nogueira.
Segundo a comissão dos funcionários, a atual administração foi responsável por reerguer a entidade, após o golpe de R$ 150 milhões que sofreu com o Banco Santos.
Com objetivo de complementar os proventos de aposentadoria dos funcionários, a Real Grandeza (Fundação de Previdência e Assistência Social) é uma entidade fechada de previdência complementar. Além de Furnas, abrange os trabalhadores da Eletrobrás Termonuclear S.A.
A filiação à Real Grandeza é exclusiva dos empregados das patrocinadoras e possui ativos financeiros de R$ 7,3 bilhões. Ao final do exercício de 2007, estava na 11ª posição na classificação por volume de investimentos, realizada pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP).