O governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), cassado na madrugada de ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou que espera que os ministros do tribunal corrijam a decisão, que ele classificou como um erro. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Lago disse que, se a decisão do TSE que cassou seu mandato for mantida, José Serra (PSDB), Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) não poderão ser candidatos à Presidência em 2010 porque estão viajando pelo País.
"Acreditamos que os equívocos sejam corrigidos pelos ministros. Reexaminar e corrigir o erro também é da natureza humana (...) "Fui incriminado porque fui à festa de aniversário do município de Codó, em abril de 2006, muito antes das convenções partidárias, que são em junho", disse.
"Nesta linha, nem o governador (José) Serra PSDB, nem o governador Aécio Neves (PSDB) nem a ministra Dilma (Rousseff, do PT) poderão ser candidatos (ao Planalto) porque estão viajando", afirmou.
A defesa de Lago deve recorrer ao TSE com um recurso chamado "embargo de declaração". O objetivo declarado é sanar dúvidas ou omissões do julgamento, mas o objetivo final dos advogados é devolver o comando do Estado a Lago.