A Secretaria Municipal de Saúde de São Gonçalo (RJ) vai investigar a troca de duas pacientes em um hospital público da cidade. As duas mulheres foram internadas vítimas de um derrame e tiveram os nomes trocados. Uma das mulheres morreu e o hospital avisou a família errada. A segunda mulher se recuperou e recebeu alta, mas foi levada pela outra família. As informações são do Jornal Hoje.
O atestado de óbito traz o nome de Maria Rita Alves dos Santos. O genro dela, Marcos Henrique, disse que, ao ver o caixão, teve certeza de que o corpo não era a sogra dele. No entanto, o hospital teria garantido que era Maria Rita.
Maria Rita Alves dos Santos, no entanto, estava viva. Ela foi levada para a casa da família da outra mulher que foi internada no mesmo hospital, Vilma Maria Caboclo Fernandes. No entanto, depois de se recuperar, reconheceu que não estava em sua casa, nem com sua família.
Luciana Caboclo disse que, quando foi visitar a suposta mãe no hospital, percebeu que ela estava "diferente". Mas o hospital a tratou o tempo todo como sendo Vilma Maria.
"Quando visitei, disse que não era minha mãe, mas a enfermeira brigou e disse que era, ainda falou: que vergonha, não reconhece a própria mãe! E disse que ela estava diferente por causa da doença. Ela era meio parecida e aí passei a acreditar que era a mãe mesmo", afirmou, segundo o telejornal.
Luciana, que acolheu Maria Rita como sendo sua mãe, disse que vai processar o hospital e quer saber se o corpo enterrado era mesmo o de Vilma, ou se ela pode estar desaparecida. A família também deve ir à delegacia em São Gonçalo registrar um boletim de ocorrência.