Senador diz que Agaciel fazia empréstimos "a fundo perdido"

 

Politica - 30/06/2009 - 13:19:03

 

Senador diz que Agaciel fazia empréstimos "a fundo perdido"

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

O senador Tião Viana (PT-AC) afirmou nesta segunda-feira que o ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia fazia empréstimos "a fundo perdido" para parlamentares da Casa. Por meio de sua assessoria, o petista disse que recusou a oferta do ex-diretor, feita depois que Tião cancelou um plano de Previdência do Congresso, que tinha custo mensal de R$ 1,9 mil. Ainda de acordo com a assessoria do senador, outros parlamentares haviam recorrido a Maia para conseguir recursos.

"Ao desistir do plano de Previdência do Congresso, que tinha um custo mensal de R$ 1,9 mil e era única opção na época, (Tião Viana) solicitou a consideração do Congresso em manter o plano de Previdência na Secretaria de Saúde no Acre e também na Universidade Federal do Acre, na qual é professor afastado nos termos da lei. À época, Agaciel disse que, caso o senador precisasse de dinheiro, lhe emprestaria a 'fundo perdido', como fazia para outros senadores", diz a nota da assessoria de Tião Viana. "O senador prontamente recusou tal oferta."

Mais cedo, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (PSDB-AM), confirmou ter contraído um empréstimo do ex-diretor-geral do Senado para saldar uma dívida durante uma viagem a Paris.

De acordo com o parlamentar, um amigo seu que trabalha em seu gabinete, Carlos Homero Vieira Nina, decidiu procurar Agaciel após a mulher do senador ter telefonado "para todo mundo que poderia ligar" a fim de conseguir um empréstimo de cerca de R$ 10 mil.

Agaciel Maia está fora da diretoria-geral do Senado desde março, após uma denúncia de que não teria declarado uma mansão de sua propriedade, avaliada em cerca de R$ 5 milhões. Recentemente, Agaciel foi acusado de ter assinado demissões administrativas sem a devida publicação no boletim da Casa. O ex-diretor é lotado originalmente na gráfica do Senado, mas trabalha atualmente no Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), ligado ao Senado. Agaciel atribuiu a onde de denuncismo que atinge o Senado a uma guerra interna de funcionários.

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