A Agência Nacional de Inteligência da Coreia do Sul acredita que os recentes ataques cibernéticos sofridos por suas páginas e outras várias dos Estados Unidos foram lançados de 16 países e com a possível contribuição de seu vizinho do Norte.
Segundo a inteligência sul-coreana, citada pela agência notícias Yonhap, a Coreia do Norte não figura entre esses 16 países, mas Seul suspeita que Pyongyang ou simpatizantes do regime comunista tenham ajudado nesses ciberataques.
Entre os países registrados na lista de suspeitos estão a própria Coreia do Sul e EUA junto a outros como o Japão e Guatemala, segundo citou a agência de notícias.
Os últimos indícios, que chegam depois que na quarta-feira Seul divulgou sua suspeita de que os ataques foram obra de Pyongyang, são baseadas em declarações recentes do regime comunista.
A Coreia do Norte advertiu no mês passado sobre uma guerra cibernética, na qual muitos de seus alvos seriam sites "conservadores".
Em 27 de junho, a Coreia do Norte anunciou que o regime do ditador Kim Jong-il estava "totalmente preparado para qualquer forma de guerra de alta tecnologia".
Desde a terça-feira passada, vários sites operados pelos Governos sul-coreano e americano, assim como várias páginas particulares importantes para os dois países, registraram erros de acesso durante horas.
Entre os atingidos estão o Ministério da Defesa e o Escritório Presidencial da Coreia do Sul, a Casa Branca, o Pentágono e a Bolsa de Nova York.