Uma empresa varejista de artigos de vestuário, a Sousa Premiere, aparece como prestadora de serviço de um curso de história da arte para a Fundação Sarney, de São Luís (MA). De acordo com o Estado de S. Paulo de domingo, o curso foi pago com parte do dinheiro de um convênio com a Petrobras, de R$ 1,3 milhão, para digitalizar o museu do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Ainda segundo a publicação, o projeto não saiu do papel e a Sousa Premiere seria mais uma das empresas fantasmas na prestação de contas da fundação para projeto cultural.
No endereço fornecido pela empresa à Receita Federal, há uma residência na praia de Araçagi, distante 35 minutos de São Luís. Na casa, segundo o Estado de S. Paulo, mora o dono da Sousa Premiere.
O diretor da fundação, José Carlos Sousa Silva, afirmou desconhecer o proprietário da empresa, Adão Jesus de Sousa.