Os sindicatos dos funcionários dos Correios em Mato Grosso do Sul e no Maranhão decidiram encerrar a greve da categoria nesta segunda-feira. Nos Estados que continuam a paralisação, 30% dos funcionários trabalham em cada unidade, segundo determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Os funcionários dos Correios estão em greve desde o início da semana passada e, além de aumento salarial, pedem contratações de novos carteiros e uma reestruturação da empresa. Dos 109 mil funcionários, 24% ainda estão em greve. A proposta do governo é de reajuste salarial de 9%, além de outros benefícios.
Antes do anúncio do fim da greve no Maranhão e em Mato Grosso do Sul, os Correios haviam informado que 24% dos 109 mil empregados continuavam em greve. Até a última sexta-feira, esse total era de 31%, mas o efetivo parado diminuiu com a volta ao trabalho dos funcionários do Rio de Janeiro.
Também decidiram encerrar a greve os sindicatos dos trabalhadores dos Correios na Bahia, no Rio Grande do Norte, em Santa Maria (RS), Ribeirão Preto (SP) e Bauru (SP) .
De acordo com a estatal, as agências funcionam normalmente, no entanto, com suspensão dos serviços de entrega rápida Sedex 10, Sedex Hoje, Sedex Mundi e Disque Coleta. O serviço de Sedex tradicional não foi paralisado, mas, segundo a empresa, não há garantia do prazo das entregas.
A estatal informou que já foi registrado o atraso no envio de 34,6 mil correspondências, além de 339 mil