O Tribunal de Contas da União absolveu o deputado Edmar Moreira (PR-MG) das acusações de mau uso da verba indenizatória da Câmara. O Ministério Público (MP) tinha pedido a investigação após Moreira justificar a aplicação do dinheiro com notas fiscais de suas próprias empresas de segurança.
O deputado ficou conhecido nacionalmente por ter um castelo em estilo medieval avaliado em R$ 25 milhões no interior de Minas Gerais. O MP pedia a devolução dos recursos recebidos, mas o ministro do TCU, Raimundo Carreiro, avaliou que não existe norma específica que proíba a contratação de serviços de empresas próprias com a verba indenizatória quando comprovada a efetiva realização das tarefas.
Em fevereiro do ano passado, Moreira foi eleito segundo-vice-presidente da Câmara, responsável pela corregedoria, que investiga os colegas da Casa. Após a descoberta do castelo e do uso que dava às verbas indenizatórias ele renunciou do cargo. Em julho de 2009, no entanto, foi absolvido pelo Conselho de Ética da Câmara.