Não há mais lugar para "Luíses" assim no Brasil, diz Serra

 

Politica - 14/06/2010 - 09:14:21

 

Não há mais lugar para "Luíses" assim no Brasil, diz Serra

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

"Sim, sim, sim, eu aceito ser o candidato". Foi assim que José Serra (PSDB) começou o seu discurso para cerca de 6 mil militantes na convenção do PSDB.

"Sim, sim, sim, eu aceito ser o candidato". Foi assim que José Serra (PSDB) começou o seu discurso para cerca de 6 mil militantes na convenção do PSDB.

"Sim, sim, sim, eu aceito ser o candidato". Foi assim que José Serra (PSDB) começou o seu discurso para cerca de 6 mil militantes na convenção do PSDB que lhe oficializou candidato à presidência da República, em Salvador. O tucano não poupou seus adversários, PT e Dilma Rousseff, de ataques, mesmo sem nominá-los. E, pela primeira vez, desde quando deixou de ser governador de São Paulo, citou, mesmo que indiretamente, o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Referindo-se à frase de Luis XIV, "o Estado sou eu", Serra disse que no Brasil não há mais lugar para "Luíses" assim, e que rejeita a tentativa de aniquilação dos adversários pelo uso do aparelho estatal.

O ex-governador de São Paulo focou o início de seu discurso no conceito de democracia e perpassou por justiça e direitos humanos, sempre pontuando a diferença entre sua legenda e sua história pessoal com a dos adversários petistas. "Eu não caí de paraquedas", disse em referência à sua trajetória, que é sempre comparada com a da petista Dilma Rousseff por seus aliados.

"Estamos às vésperas de um dia muito especial: Dia de Santo Antônio. Nome de um dos meus netos. Santo Antônio é Ogum no sincretimso religioso. É um guerreiro valente e orixá da lei", afirmou, para dar início a sua discussão sobre democracia. "Acredito na democracia, não é uma crença de ocasião", disse, para depois alfinetar: "muitos partidos desdenham dela em suas praticas diárias. Não é tático, não é instrumental. É um valor permanente e inegociável", disse o candidato do PSBD à presidência.

Serra disse que não admite organizações "pelegas e sustentadas pelo poder público", em clara referência às acusações de instrumentalização de centrais sindicais feitas pelo Partido dos Trabalhadores. "Não tenho esquadrões de militantes pagos com o dinheiro publico. Tenho apenas as minhas ideias e o apoio de vocês que me conhecem", completou.

Na toada da crítica aos adversários, o candidato afirmou também que o Congresso não pode ser "arena de mensaleiros". "Não há malandro que chegue lá, no Congresso, sem o voto. O Congresso tem que ser a principal arena de debate político", acrescentou.

Numa crítica clara ao PT, Serra afirmou que "quando o governo ataca órgãos fiscalizadores, como Ministério Público e Tribunal de Contas, é porque não quer ser controlado. "A honestidade não é um programa de governo. É obrigação de quem está na vida pública e que lida com o dinheiro dos contribuintes", acrescentou.

"Eu não tenho duas caras", afirmou o tucano. "Minha mulher, minha filha, minha netinha dizem que sou bonito, mas tem gente que me acha feio", brincou antes de se dizer bem humorado. "Eu não tenho mal entendidos com o meu passado. Não tenho nada para disfarçar", concluiu. O candidato prometeu acabar com a miséria absoluta e criar mais um milhão de vagas em escolas técnicas.

"O governo de Fernando Henrique criou o Bolsa-Alimentação, beneficiando mais de um milhão de pessoas. O Cristóvam (Buarque, senador pelo PDT-DF) criou o Bolsa-Escola. E o governo de Lula juntou esses dois programas para criar o Bolsa Familia, ampliando a base de beneficiários. Hoje são 12 milhões de pessoas beneficiadas. Vamos ampliar para 27 milhões a rede de proteção social".

O presidenciável falou em atrelar o programa carro-chefe do governo Lula e da candidatura de Dilma Rousseff a políticas de emprego. A saúde foi uma das plataformas eleitas pelo ex-ministro da pasta a ser explorada na campanha. Ao finalizar, disse que sabe o que fazer para levar prosperidade e afirmou que nunca se sentiu tão preparado para comandar o Brasil.

"Eu tenho visto o conjunto do Brasil em seus detalhes.Eu reconheço um pouco de mim em muitos pedaços do Brasil. Já provamos o nosso valor. Já fomos testados e aprovados", concluiu. O próximo passo do PSDB é definir quem será o vice, assunto que permeou as rodas de políticos e jornalistas na convenção.

"Sim, sim, sim, eu aceito ser o candidato". Foi assim que José Serra (PSDB) começou o seu discurso para cerca de 6 mil militantes na convenção do PSDB.

"Sim, sim, sim, eu aceito ser o candidato". Foi assim que José Serra (PSDB) começou o seu discurso para cerca de 6 mil militantes na convenção do PSDB.

"Sim, sim, sim, eu aceito ser o candidato". Foi assim que José Serra (PSDB) começou o seu discurso para cerca de 6 mil militantes na convenção do PSDB.

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