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Com a taxa básica de juros (Selic) mantida em 11% pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central nesta quarta-feira, o Brasil aparece em terceiro lugar no ranking de juros nominal, criado pela consultoria Moneyou (link alternativo). Segundo o levantamento, o juro nominal brasileiro, que não considera o desconto da inflação, perde apenas para taxas Venezuela, que ficou com a segunda posição da lista (16,38%), e para a líder Argentina (17,12%). O Brasil, em relação aos outros países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), possui os juros nominais mais alto.
Já descontando a inflação esperada para 12 meses, o Brasil é campeão com folga e taxa de 4,21%, seguido pela China (3,41%) e pela Índia (2,27%), entre 40 países pesquisados. Argentina e Venezuela ficam no fundo do ranking de juros reais, já que a expectativa de inflação nos países é maior do que os juros pagos. O país comandado por Christina Kirchner aparece com -14,7% de juros reais, enquanto a Venezuela fica com -28%.
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PAÍS
* Países que compõem o Brics
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JUROS NOMINAIS (ANO) |
| Argentina |
17,12% |
| Venezuela |
16,38% |
| Brasil * |
11% |
| Turquia |
8,75% |
| Índia * |
8% |
| Indonésia |
7,50% |
| Rússia * |
7,50% |
| China * |
6% |
| África do Sul * |
5,5% |
| Colômbia |
4% |
| Chile |
3,75% |
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