Pasadena poderá tornar-se outro grande problema para Dilma.
Delcídio, em sua delação premiada, ainda não homologada, trata com detalhes o caso da compra da refinaria de Pasadena, Texas, dada como uma das piores transações já realizadas pela Petrobras e que gerou um superfaturamento de cerca de US$ 792 mihões quando Dilma era a presidente do Conselho de Administração da companhia.
No anexo 17 da delação, Delcídio afirma:
“Dilma tinha pleno conhecimento de todo o processo de aquisição da refinaria”.
E reforça:
“A aquisição foi feita com conhecimento de todos. Sem exceção”.
Dilma sempre disse que tanto ela como os demais conselheiros desconheciam as cláusulas que ram desfavoráveis à Petrobras, o que agora é desmentido na delação do senador petista.
Delcídio airmou que tinha conhecimento da ingerência de Dilma no processo e que, no dia da aprovação pelo Conselho, teria ele recebido ligações da presidente enquanto estava na Bahia.
No anexo 3 da delação, Delcídio desmente novamente a presidente Dilma ao afirmar que ela teve participação efetiva na nomeação de Nestor Cerveró para a diretoria da BR Distribuidora. Até agora, a indicação de Cerveró era atribuída a Lula e a José eduardo Dutra, ex-presidente da BR distribuidora, falecido em 2015.
A participação de Dilma foi decisiva, diz Delcídio que afirma ter recebido duas ligações da presidente petista. Na primeira Dilma ligou “perguntando se o Nestor já havia sido convidado para ocupar a diretoria financeira da BR Distribuidora”. “Depois, ligou novamente, confirmando a nomeação de Nestor para o referido cargo” que foi concretizado em 03/03/2008.