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Os 13 deputados ameaçados de cassação ganharam mais uma semana para decidir se apresentam renúncia ou enfrentam o processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara, informa a Folha de S.Paulo. Isso porque o presidente do conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), decidiu prorrogar a instauração dos processos para a próxima terça-feira, diz o jornal paulista. A decisão do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), de individualizar as representações contra os parlamentares também abre brecha para o arquivamento de alguns processos pela Mesa, diz o jornal O Globo. A Mesa da Câmara, composta por sete deputados, se reúne pela primeira vez hoje, às 9h, para decidir sobre o futuro dos parlamentares.
A promessa do quarto-secretário da Mesa, deputado João Caldas (PL-AL), de pedir vista dos processos dá sobrevida aos "cassáveis". Mesmo que a Mesa decida hoje pela abertura dos processos, a Secretária Geral da Casa informou ainda que só poderá encaminhar os despachos ao Conselho de Ética na quinta ou na sexta-feiras, diz a Folha.
O próprio presidente do conselho, Ricardo Izar, não acredita que a Mesa envie ainda hoje o parecer. Ele decidiu ainda que vai sortear os 13 relatores dos processos.
Os "cassáveis" - seis deputados do PT, quatro do PP, um do PMDB, um do PFL e um do PL- são acusados de envolvimento no esquema de financiamento de partidos governistas comandados pelo empresário Marcos Valério.
Já o advogado do deputado José Borba (PMDB-PR), Roberto Bertholdo, anunciou que Borba, um dos citados, entrega hoje sua carta de renúncia, diz a Folha.
Os deputados José Dirceu (PT-SP), Sandro Mabel (PL-GO) e Romeu Queiroz (PTB-MG), já enfrentam processo no Conselho.
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