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O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), admitiu nesta segunda-feira a possibilidade de o partido lançar uma candidatura própria ao Palácio do Planalto. Segundo ele, essa hipótese ganhou mais força depois da decisão do TSE, na semana passada, que manteve a verrticalização partidária.
Agripino explicou que, para a oposição derrotar Lula, é melhor que exista o maior número de candidatos possível. Assim, crescem as chances de levar a disputa para um segundo turno e, por conseqüência, a de derrotar o petista nas eleições.
"Quanto mais candidatos houver, maior a chance da oposição derrubar o presidente Lula, que vem crescendo nas pesquisas", afirmou.
De acordo com Agripino, o nome mais forte do PFL para a disputa presidencial é o prefeito do Rio de Janeiro, César Maia. Apesar disso, o senador não descartou a possibilidade de surgir um outro nome até abril, mas não quis antecipar quem seria o possível candidato.
Agripino comentou a possibilidade de que a indefinição do PSDB estivesse levando o PFL a reforçar a hipótese de candidatura própria. Segundo ele, a indefinição dos tucanos não é algo recente e não motivou o seu partido a pensar em um nome para o Planalto.
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