O Ofício Francês de Proteção aos Refugiados e Apátridas (OFPRA) reconheceu o irmão e a cunhada do ex-prefeito de Santo André, em São Paulo, Celso Daniel, como refugiados políticos. Bruno Daniel, Marilena Nakano e três filhos deixaram o Brasil em março de 2006. Celso Daniel foi seqüestrado em janeiro de 2002 e, posteriormente, encontrado morto.
O argumento dos familiares é que eles estariam recebendo ameaças. Eles provaram isso ao governo francês com reportagens de jornal e relatos de amigos.
O processo sobre a morte do político está ainda na primeira instância da Justiça brasileira. Segundo o Ministério Público, o crime foi encomendado e está relacionado a um esquema de propina para financiar campanhas políticas. A Polícia Civil, porém, discorda. Pelo inquérito, a morte foi um crime comum.
O acusado pelo crime, o empresário Sérgio Gomes da Silva, que dirigia o carro blindado em que Daniel viajava no dia do seqüestro, nega envolvimento.
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