O deputado Paulo Pereira (PDT-SP) disse que continua como pré-candidato à prefeitura de São Paulo, mesmo respondendo a um processo no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar. "Continuo candidato, vamos discutir com o bloco a possibilidade de manter a minha candidatura", garantiu.
Paulinho ainda disse que cogitou a possibilidade de se afastar da presidência do PDT em São Paulo por causa de seu trabalho à frente da Força. Ele garantiu, no entanto, que não vai se licenciar da legenda.
Mais cedo, o ministro do Trabalho e presidente licenciado do PDT, Carlos Lupi, afirmou que Paulinho deveria se licenciar da presidência do partido em São Paulo. Ele afirmou que acredita na inocência do parlamentar, mas considerou que ele poderia se defender melhor dessa forma.
Paulinho afirmou que o assunto de sua pré-candidatura será discutido com o chamado "bloquinho de esquerda", formado por PDT, PC do B, PSB e PRB. O grupo pretende apresentar um nome à candidatura de São Paulo e, além de Paulinho, o ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo (PC do B) também é cogitado.
O deputado disse que vem enfrentado algumas dificuldades para consolidar a sua candidatura na capital paulista, mas garantiu que isso não se deve ao fato de seu nome estar ligado a denúncias de desvio de verbas no BNDES. "Nunca tive pressão dentro do partido, mas estou tendo dificuldades em realizar um trabalho de eleições em São Paulo, não por causa denúncias, mas por causa das minhas atividades na Força Sindical", afirmou.