Copom mantém Selic em 7,25% na última reunião do ano

 

Economia - 28/11/2012 - 23:14:52

 

Copom mantém Selic em 7,25% na última reunião do ano

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

As dez quedas consecutivas promovidas pelo governo visavam dar força à economia nacional - impactada em 2012 pelo desempenho frágil da economia mundial.

As dez quedas consecutivas promovidas pelo governo visavam dar força à economia nacional - impactada em 2012 pelo desempenho frágil da economia mundial.

Após dez reduções seguidas na taxa básica de juros (Selic), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou na noite desta quarta-feira a manutenção da taxa a 7,25%, menor patamar histórico - o mesmo anunciado na reunião de outubro de 2012.

A manutenção vem de encontro com previsões de analistas do mercado financeiro consultados pelo BC que diziam acreditar que os membros do colegiado iriam manter a taxa básica de juros no menor patamar. Os economistas apostavam, ainda, que a taxa iria continuar neste nível em 2013.

Segundo o BC, a decisão foi unânime. "Considerando o balanço de riscos para a inflação, a recuperação da atividade doméstica e a complexidade que envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta, ainda que de forma não linear", diz nota.

As dez quedas consecutivas promovidas pelo governo visavam dar força à economia nacional - impactada em 2012 pelo desempenho frágil da economia mundial. Para o ano que vem, a expectativa dos economistas é que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que mede a inflação oficial, fique em 5,4%, também acima do estimado pelo governo. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirma que no ano que vem a inflação vai convergir para o centro da meta.

A estimativa de crescimento da economia brasileira sofreu redução para 2012 e 2013. O mercado espera que o Produto Interno Bruto brasileiro (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas no País, cresça 1,5%, ante previsão de 1,52%. Para o ano que vem, a expectativa é de alta de 3,94%.

Links

...Continue Lendo...

...Continue Lendo...

Vídeo