O Mundo à Beira do Abismo: EUA Bombardeiam Usinas Nucleares do Irã e Escalam Conflito Global

 

Internacional - 22/06/2025 - 08:42:17

 

O Mundo à Beira do Abismo: EUA Bombardeiam Usinas Nucleares do Irã e Escalam Conflito Global

 

Da Redação com agências

Foto(s): Reprodução TV Band

 

Presidente Donald Trump, que forças militares norte-americanas conduziram ataques cirúrgicos contra três das principais usinas nucleares do Irã: Fordow, Natanz e Esfahan.

Presidente Donald Trump, que forças militares norte-americanas conduziram ataques cirúrgicos contra três das principais usinas nucleares do Irã: Fordow, Natanz e Esfahan.

O planeta acordou em estado de alerta máximo após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar publicamente, em suas redes sociais, que forças militares norte-americanas conduziram ataques cirúrgicos contra três das principais usinas nucleares do Irã: Fordow, Natanz e Esfahan.

De acordo com Trump, os bombardeios foram executados por aviões stealth da Força Aérea dos EUA, que já teriam deixado o espaço aéreo iraniano. A operação, descrita pelo próprio presidente como um "sucesso absoluto", foi justificada como uma resposta preventiva contra o que ele classificou como "ameaça iminente" do programa nuclear iraniano.

“Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isso. Agora é a hora da paz!”, escreveu Trump no X (antigo Twitter), gerando reação imediata na comunidade internacional.

? Fordow: O Alvo Prioritário

Fontes militares indicam que o principal foco da operação foi a instalação de Fordow, considerada uma das mais fortificadas do programa nuclear iraniano. Localizada a cerca de 90 metros abaixo da montanha, Fordow é famosa por abrigar milhares de centrífugas que enriquecem urânio – material essencial tanto para energia nuclear quanto para armas atômicas.

Bombardeiros do tipo B-2 Spirit, capazes de perfurar bunkers reforçados, teriam sido usados no ataque, segundo informações apuradas por veículos como a Reuters e a CNN, com base em fontes do Pentágono. Satélites comerciais mostram imagens que indicam colunas de fumaça saindo da região, embora o governo iraniano não tenha confirmado oficialmente os danos.

⚠️ O Iêmen Entra no Tabuleiro

O impacto do ataque não se restringe ao Irã. O porta-voz das Forças Armadas do Iêmen, Yahya Saree, emitiu uma declaração direta e ameaçadora: qualquer embarcação norte-americana — civil ou militar — que trafegue pelo estratégico Mar Vermelho passará a ser alvo legítimo.

“Se os americanos se aliarem ao inimigo israelense em ataques contra o Irã, nossas Forças Armadas atacarão navios comerciais e de guerra no Mar Vermelho. Estamos acompanhando todos os movimentos na região”, afirmou Saree em pronunciamento oficial.

Esse posicionamento do Iêmen, país governado pelo movimento Houthi — aliado de Teerã e apoiado indiretamente pela Rússia e pela China —, eleva o risco de um conflito naval de proporções globais. O Mar Vermelho é vital para o comércio internacional, conectando o Canal de Suez ao Oceano Índico.

✈️ B-2 em Guam: O Cenário Fica Mais Tenso

Paralelamente ao anúncio do ataque, fontes da Força Aérea dos Estados Unidos confirmaram à Reuters que bombardeiros estratégicos B-2 Spirit estão sendo reposicionados para a Ilha de Guam, território norte-americano no Pacífico. A manobra é interpretada por analistas como uma preparação para possíveis escaladas não apenas no Oriente Médio, mas também em outros teatros de conflito, como o Estreito de Taiwan e a Península Coreana, onde tensões com a China e a Coreia do Norte continuam latentes.

☢️ A Verdade Sobre o Programa Nuclear Iraniano

Desde 2015, quando foi firmado o Acordo Nuclear (JCPOA) entre o Irã e as potências globais, Teerã vinha reduzindo suas atividades nucleares em troca do levantamento de sanções. Contudo, a partir de 2018, com a saída unilateral dos EUA do acordo, as tensões voltaram a crescer.

O Irã nega categoricamente que tenha intenção de desenvolver armas nucleares e mantém que seu programa é estritamente voltado para fins civis e médicos. A própria Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), embora tenha registrado falta de acesso a algumas instalações, não apresentou provas conclusivas de que Teerã esteja buscando fabricar uma bomba atômica.

Ainda assim, o governo Trump desconsiderou os relatórios da própria comunidade de inteligência norte-americana, que até março deste ano reafirmavam que o Irã não estava, naquele momento, desenvolvendo armas nucleares.

 Israel, o Elefante na Sala

O estopim deste conflito foi o ataque surpresa conduzido por Israel contra alvos estratégicos no Irã no dia 13 de junho. Tel Aviv, que nunca confirmou oficialmente, mas é apontado por diversas fontes como detentor de ao menos 90 ogivas nucleares, vê a possibilidade de um Irã nuclear como uma ameaça existencial.

Fontes diplomáticas confirmaram que Israel teve papel decisivo na articulação da ofensiva dos EUA, pressionando Washington a agir antes que o Irã supostamente alcançasse o ponto de irreversibilidade em seu programa nuclear.

? Risco Global: A Caminho de Uma Guerra Total?

A reação internacional é de absoluto pavor. A China e a Rússia condenaram o ataque, classificando-o como uma violação da soberania iraniana e do direito internacional. A União Europeia convocou uma reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU, enquanto nações como França, Alemanha e Turquia pedem cessar-fogo imediato.

Especialistas alertam que este pode ser o maior risco de uma guerra global desde a crise dos mísseis em Cuba, em 1962. A interligação de alianças militares, interesses econômicos e rivalidades regionais transforma cada novo movimento em uma peça de dominó que pode derrubar a estabilidade global.

? Análise Final

Se, por um lado, Trump tenta demonstrar força em ano eleitoral, apostando na retórica de “America First” e no enfraquecimento do eixo Teerã-Moscou-Pequim, por outro, o ataque pode ter aberto um precedente perigoso, onde o direito internacional cede espaço ao poder das armas.

A pergunta que o mundo faz neste momento é clara: estamos diante de uma escalada irreversível rumo a uma guerra mundial, ou este é mais um capítulo de uma diplomacia conduzida à beira do abismo?

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