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O inglês Ross Brawn, diretor-técnico da Ferrari, disparou contra o colombiano Juan Pablo Montoya, a quem acusou de ter sido o culpado no acidente que tirou Michael Schumacher do GP de Mônaco na volta 45.
"Nós avisamos Michael pelo rádio de que o safety-car ia sair naquela volta e ele imediatamente começou a aquecer os freios e os pneus, como todo mundo. E então Montoya bateu nele. Estou certo de que os fiscais vão ver isso e puní-lo. Estou tentando me conformar mas é frustrante sair da prova desta maneira", disse Brawn, sem saber que logo depois os comissários da prova absolveram Montoya de qualquer culpa na batida.
Schumacher, que estava atrás do safety-car, acelerou forte e em seguida brecou mais forte ainda para esquentar os pneus e os freios para a relargada, mas Montoya, que vinha colado, não teve tempo de frear quando viu a traseira da Ferrari crescer à sua frente e só pôde desviar para a direita. Schumacher, por azar, foi para o mesmo lado, e ambos se tocaram, causando uma rodada da Ferrari, que bateu no muro e teve a suspensão dianteira esquerda destruída.
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