Nesta segunda-feira (21), após as 18h, o dólar comercial encerrou o dia em queda de 0,40%, cotado a R$ 5,5651, com o real se recuperando em meio à estabilização da moeda americana no exterior e ao alívio no noticiário político-econômico (CNN Brasil, Agência Brasil).
A Bolsa de Valores (Ibovespa) também reagiu positivamente, com valorização de 0,59% e fechamento aos 134.166,72 pontos, sustentada por ativos ligados ao setor de commodities e bancos, além do impulso de ações como Vale e Fleury. A queda global do dólar e o otimismo com possíveis acordos comerciais também ajudaram a dar fôlego à alta (UOL, Forbes).
Por que o dólar recuou?
O movimento segue a tendência global de realização de lucros após avanço recente do dólar. Nos EUA, a moeda se enfraqueceu diante de dados mais fracos do consumidor e expectativa de que o Federal Reserve possa estabilizar os juros, o que favoreceu moedas emergentes como o real. No Brasil, a trégua nas tensões políticas e uma nova rodada de negociações com os EUA reduziram a pressão sobre o câmbio (UOL, Agência Brasil).
O que movia a bolsa?
O Ibovespa foi impulsionado por ações da mineradora Vale (+2,73%), com apoio da alta internacional dos preços do minério de ferro, e pela empresa de diagnósticos Fleury (+14,89%), que teve valorização com rumores de fusão com a Rede D’Or. Bancos e companhias de materiais básicos também colaboraram para o resultado positivo, refletindo a aspiração de que o cenário comercial entre Brasil e EUA se acalme (UOL, Agência Brasil, Forbes).
Resumo de fechamento – 21/07/2025 (após 18h)
Indicador |
Valor |
Dólar comercial |
R$ 5,5651 (−0,40%) |
Ibovespa |
134.166,72 pts (+0,59%) |
Volume na B3 |
≈ R$ 17,5 bilhões |
O que vem pela frente?
O mercado agora observa atentamente os desdobramentos do possível tarifaço dos EUA, com ameaça de taxas de até 50% sobre produtos brasileiros em 1º de agosto. Também será fundamental o andamento das conversas comerciais com Washington e os próximos indicadores econômicos norte-americanos, principalmente dados sobre inflação e decisões do Fed. Para o Brasil, qualquer sinal de acerto comercial deve reforçar o clima positivo no câmbio e na bolsa.
* Com informações das fontes: Banco Central do Brasil (BC); CNN Brasil; Agência Brasil (Wellton Máximo); UOL Economia; Reuters via Forbes.
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