Nesta segunda-feira, 4 de agosto de 2025, após o fechamento às 17h, o dólar comercial atingiu R$ 5,5107, com leve alta de 0,55%, conforme dados mais recentes do mercado global que indicam fortalecimento da moeda diante de sinais cautelosos do Federal Reserve sobre o ritmo de cortes nos juros. O valor está dentro da faixa entre R$ 5,50 e R$ 5,54, observada ao longo do pregão, segundo informações da Reuters.
Enquanto isso, o Ibovespa encerrou o dia em 133.112 pontos, apresentando oscilação quase imperceptível após sofrer quedas na véspera. O índice reagiu positivamente à pesquisa Focus que apontou leve redução nas projeções de inflação para 2025 e 2026, além de ganhar impulso com alta expressiva das ações do Banco do Brasil, que operou com valorização superior a 3%.
Desempenho cambial e do Ibovespa
Indicador |
Valor ou variação |
Dólar comercial |
R$ 5,51 (+0,55%) |
Ibovespa |
133.112 pts (+0,51%) |
Volume negociado |
Baixo, cerca de R$ 3,2 bi conforme parcial |
O que influenciou o mercado
O real ganhou fôlego diante da menor pressão das tarifas dos EUA e da perspectiva de cortes graduais nos juros americanos após dados econômicos mais fracos. A ata do Federal Reserve ainda não indicou prazos claros para redução das taxas, gerando volatilidade no câmbio.
Localmente, a confiança na estabilidade da economia permanece, apoiada na taxa básica de juros em 15% ao ano e nas revisões positivas do Boletim Focus em relação à inflação de curto prazo. As expectativas para o PIB do Brasil em 2025 foram revisadas levemente para cima, reforçando um cenário de estabilidade potencial para os próximos meses.
A resposta da bolsa ao avanço do Banco do Brasil demonstra o peso das blue-chips no Ibovespa. Analistas também destacam que a ausência de grandes ruídos políticos ou novas medidas comerciais permite ao mercado respirar sem grandes quedas.
Panorama
O dia seguiu marcado por tensões externas moderadas e indicador local estável. A cotação do dólar reflete a cautela internacional, enquanto o Ibovespa mostra resiliência, sustentado por apostas em fluxo estrangeiro moderado e dados internos ainda sob controle.
A próxima semana será decisiva: investidores seguem atentos ao posicionamento do Fed, ao IPCA de julho no Brasil, e a eventuais definições sobre tarifas comerciais entre os EUA e o Brasil.
* Com informações das fontes: Reuters, Agência Brasil, Banco Central do Brasil, Focus (BC), MoneyTimes, UOL Economia, B3 eTrading Economics.